John Jacob Turnistile é um adolescente inglês que vive na cidade de Portsmouth desde que nasceu. Nunca conheceu seus pais e por isso vivia como um órfão pelas ruas e becos da cidade, até que aos cinco anos ele foi acolhido no estabelecimento do Sr. Lewis, um homem que recolhia garotos de rua e lhes dava comida e abrigo. Além disso, os meninos eram ensinados no honesto trabalho de furtar, arte na qual Turnistile tinha domínio; e participavam da Seleção Noturna, os meninos mais velhos “trabalham” para cavalheiros que pagam ao sr. Lewis por isso. Então, numa manhã dois dias antes do Natal de 1787, Turnistile rouba o relógio de bolso do fidalgo francês Zéla, enquanto conversam casualmente numa livraria. Quando o furto é descoberto Turnistile é detido e condenado à um ano de prisão. Conturbado com a decisão e procurando uma saída, ele a encontra quando o Sr. Zéla propõe que Turnistile embarque a bordo do HMS Bounty, navio que estava prestes a zarpar ao comando de Sua Majestade, rumo ao Taiti. E ele aceita a proposta, embarcando como criado do capitão William Bligh, numa viajem que com certeza mudaria seu caráter e sua história.
Durante a longa viagem Turnistile aprende a lidar com pessoas e circunstâncias indesejadas, como o torturante rito de passagem pela linha do Equador ou a insistência de todos os marujos em lembrar-lhe de que não é nada. Ele nunca estivera num navio, e com o passar das semanas começa a entender como as coisas funcionam no mar. Conhece o Sr. Fryer, o imediato do navio; o Sr. Fletcher Christian, ajudante de imediato; assim como Heywood, o calhorda. Na condição de criado do capitão acaba tendo ciência de fatos que muitos dos outros marujos não conhecem. A missão que o levara àquele navio era navegar até Otaheite, o Taiti, para buscar tantas mudas de fruta pão quanto fosse possível, para alimentar os escravos das colônias inglesas. Muitas noites se passam, muitas coisas acontecem e durante a viagem Turnistile deixa de ser o garoto que fugiu de traumas incontáveis e se torna um jovem fiel ao seu capitão. E sua lealdade é testada quando, em 14 de abril de 1789 ocorre um motim, gerado pela insatisfação dos marujos em ter que sair da ilha paradisíaca de Otaheite. A partir dai as aventuras de John Jacob só fazem aumentar e nos prendem na leitura.
Estou apaixonada por esse personagem tão maravilhoso. Gelei quando vi as páginas escritas em itálico porque geralmente letras em itálico não são boa coisa. E não era mesmo. Devo parecer chorona, mas realmente chorei com ele e por ele. Amo os dois John's, o auto o personagem <3
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